quarta-feira, 20 de março de 2013

Visita à Mão Amiga

No último domingo, o Grupo Arte visitou a Sociedade Mão Amiga, que atende crianças da comunidade.

Na Sociedade Beneficente Mão Amiga, realizamos um encontro de fraternidade e amor. Fizemos mágicas;




lemos estórias infantis, brincamos de jogo dos oito erros e origami, além de compartilhar com as crianças e algumas mães o nosso tradicional cachorro quente vegetariano com suco de uva e bolo.




Na hora da oração lembramos do João, uma das crianças do bairro que compareceu em todos os nossos encontros, mas neste não pôde estar presente por já ter cumprido sua jornada nesta vida, sendo levado por Deus na última chuva forte da semana que se passou.

Um grande abraço a todos. Até a próxima visita!

Mais uma visita marcante à Associação dos Cegos

No mês passado, o Grupo Arte fez uma visita à associação dos cegos que, como sempre, ficou marcada na memória de cada pessoa presente.

Levamos um lanche (bolo, suco, cachorro-quente com carne de soja), contamos estórias, fizemos uma dinâmica de massagem nas mãos dos internos, usando creme hidratante e, como sempre, fomos recebidos com muita festa e muita música.

Infelizmente, não temos fotos do encontro, mas temos algo muito valioso para apresentar: o depoimento da mais nova integrante do grupo, Célia Claveland.

"Após a leitura do livro “Contadores de Histórias” fui convidada pelo Gedair Reis para uma visita à Associação dos Cegos, juntamente com o Grupo Arte do Bem.
Muito me alegrou o convite, pois a leitura do livro foi muito marcante para mim. Durante a leitura me emocionei muitas vezes. Em alguns momentos, me senti tão pequena, tão “sem fazer nada”, num mundo em que se faz tão necessário o amor, num mundo em que as pessoas estão tão sem caridade com o próximo.

Pensava: mas como posso fazer? Não sei fazer nada. Um sentimento forte de querer me doar, mesmo com o mais simples ato, seja ele qual for, uma conversa, um carinho, um aperto de mão, um sorriso!
Eu mesma, quantas vezes em minha solidão, em minhas tristezas, a única coisa que desejava era ter uma pessoa que segurasse a minha mão, me desse um sorriso, um carinho, um abraço, enxugasse as minhas lágrimas num gesto de amor! Por que não fazer o mesmo por pessoas que muitas vezes estão esquecidas, abandonadas, necessitadas de um pouco de atenção, adultos ou crianças, não importa.

Veio o convite e fiquei muito feliz e ao mesmo tempo ansiosa. O que fazer quando chegasse lá? Todos do grupo já estavam acostumados com o trabalho que realizam e já são conhecidos dos internos. Será que saberei como me comportar? Ficarei à vontade tanto com os componentes do grupo como com os internos? Afinal, não os conhecia.

Quando chegamos lá, já encontramos todos com uma alegria total, já estavam em atividade. Três rapazes tocavam instrumentos, dois internos e um do grupo. Quatro moças cantavam alegremente, três internas e uma do grupo. Cheguei cumprimentando todos como se já os conhecesse, estava feliz por estar ali e acho que percebiam isso. Nunca pensei que me sentiria tão à vontade, parecia que já havia estado ali, parecia que já estava acostumada a realizar aquele trabalho com o grupo.
Conversei, dancei, cantei, servi lanche aos internos. Que sensação gostosa! Que carinho senti por eles! Pela forma que conversavam comigo, percebi que também estavam alegres por eu estar ali. 

Li algo uma vez que dizia mais ou menos assim: “O melhor de estar com alguém, além de gostar, é saber que esse alguém pode fazer aflorar o que há de melhor em mim, é saber que esse alguém pode acrescentar coisas boas à minha vida.”
Obrigada, Gedair, pois com certeza você está só acrescentando e creio, poderá acrescentar mais, se essa for a vontade do Pai em nossas vidas."